Never Over

I thought it was over, I thought we were over, but now I am drunk walking towards your house at 2 in the morning and realize maybe we aren’t.
My phone is dead so I just ring the doorbell and hope you are not asleep or you will not hear it. You have always slept like a rock.
I am about to give up when you open the door wearing shorts, a baggy shirt and headphones. Your hair is messy and you look like you haven’t slept in days.
“Hi” I smile weakly and realize you’re frowning.
“Hi, I thought you were the pizza guy” you say removing your headphones.
“Sorry to disappoint” I laugh “can I come in?”
“Uh… sure, I guess” you move from the door to give me space to walk in and close the door behind me “is something wrong?”
“I just…” I pause and suddenly feel self-conscious about my short leather dress and high-heeled boots “my phone died while I was at the club and I just walked here.”
“Oh, you want to charge your phone?” you ask walking towards me to take my phone from my hand.
“Yes, but I also wanted to see you” I say when you are close and I get closer.
“You’re drunk” you say looking into my eyes, I can’t remember why we broke up.
“I know, so?” I touch your face and you take a deep breath.
You grab my waist with one hand and my neck with the other and you pull me towards you. I feel your lips on mine, your tongue visiting my mouth, your body pushing harder against mine. I wrap my arms around your neck and you grab my ass and lift me so I put my legs around your waist.
You carry me to your couch and throw me on it getting on top of me. I feel you so close rubbing between my legs as my dress rolls up to my waist. You stop kissing me and look into my eyes.
“Are you sure you’re okay with this?” you ask biting your bottom lip.
“Just take off my dress already” I answer hoping that will be enough to convince you I really want you, alcohol or not.
You pull my dress over my head and the smile and shiver when you saw I wasn’t wearing underwear made me want you even more so I pulled off your shirt. You start kissing my neck, my boobs, sucking on my nipples as I pull off your shorts with my feet.
You keep going down and kiss the top of my pussy, she missed you so much. You kiss my thighs, my legs and start licking me. I move with your tongue and you grab my ass hard so we move together. I grab your hair and pull you towards me because I want to feel you on my inside. Your tongue then enters my pussy and it sends shivers through my spine. You then keep licking and kissing hard until I cum while rubbing on your face. I don’t need to look at you but I know you’re smiling when you put your fingers inside me making me moan.
You move your fingers in and out and come on top of me and kiss me. When I am about to cum you stop, put your wet fingers in my mouth and smile.
“I’m going to kill you” I say going on top of you.
You then place your fingers below me and I ride them until I finally cum and my body resets. I kiss you and lick from your neck to your pussy slowly, I want you to feel like we are in the desert and you are a tub of ice cream I just found. I then kiss the outside of it and let you move on my tongue while it penetrated you until you came. I go back up to kiss your lips and use my leg rub on you until you cum again.
“So, what are we?” I ask laughing while laying on your chest and exhaling.
“Soulmates.” You say kissing my forehead.

~

Antes de te conhecer pensei que me fosses magoar
Morria de medo de de ti começar a gostar
O engraçado é que agora amo-te e nada iria mudar

Tu és tudo que preciso, acredita
E só por ti meu coração grita

Linda, por dentro e por fora
Uma daquelas mulheres impossíveis de encontrar agora
Amas-me mais do que mereço
Nada mais de ti peço
Nunca me senti assim e nem é exagero
Agora e para sempre só a ti quero

A maior prova de amor que te posso dar está aqui
Rabiscando num papel que és a mulher mais perfeita que já vi
A escrever isto admito que em ti me perdi
Única vez que quanto mais me perdi mais me encontrei
Juro que isto durará para a eternidade
O mínimo que te devo é essa verdade

Sobre ti

​Um conjunto de letras nunca conseguirão descrever meu sentimento,
Um conjunto de palavras arrumadas para formar um poema;
Toda poesia do mundo não chega para falar de ti, meu mais complexo tema;
Enlouqueces-me e és minha sanidade, meu mais lindo dilema.

Perfeita nas tuas imperfeições que eu não vejo,
Teu nome soletra meu desejo;
É contigo que sonho quando não quero acordar,
É a ti que quero para sempre amar.

És meu lugar preferido, meu paraíso,
Pouco a pouco assim perco o juízo;
E nem me importo porque quanto mais me perco do mundo,
Mais te encontro no nesse mar de amor sem fundo.

Tua voz é meu som predilecto, essa melodia,
Podia ver-te a sorrir noite e dia;
Teu aroma me deixou viciado,
Deixas-me passar a vida inteira ao teu lado?

Fogo

​És fogo e sempre tive medo de me queimar,
Desde pequena aprendi que com fogo não se deve brincar;
Mas algo sobre tua chama me fascinou,
Cantos que não conhecia de mim iluminou.

És fogo e mesmo assim me aproximei,
Às vozes interiores e exteriores ignorei;
A seguir à simples vontade de em ti me aquecer,
A ceder pouco a pouco ao que me ia enlouquecer.

És fogo e eu gelo glaciar,
Encontrei-me no teu toque enquanto me perdia em teu olhar;
Somos opostos e por isso nos completamos,
Como uma droga, mente e cérebro afectamos.

Eu sabia que isto aconteceria,
Que por ti cairia;
Afinal, eu sou gelo glaciar,
És fogo, e nunca soube tão bem te amar.

Controverso

Viraste-te e perguntaste “Estás acordada?”
Estava meia a dormir e não pensei em nada;
Devias ter assumido que eu estava a dormir,
Puxaste-me mais para perto e teu coração consegui sentir.

Tão certo e tão errado aquele momento,
Tão simples e tão complicado aquele sentimento;
Dois opostos unidos por um amor,
Preto e branco a porem o mundo com mais cor.

Sol e lua do mesmo dia,
És tudo que precisava e nem sabia;
Luz e escuridão do mesmo universo,
Parte um do outro, não exactamente o inverso.

Em uníssono batem nossos corações,
Estamos presentes em ambas nossas orações;
Nada mais pediria para mim,
Que escolhesses-me para ser flor preferida de teu jardim.

Foi assim que descobri que sou tua,
Como a noite pertence a lua;
Com tua cabeça em meu peito,
O muro a minha volta totalmente desfeito;
Agora, nada mais perfeito.

You’re the reason

​You’re the reason I smile
It’s on you I rely
It’s been like this for a while
I picked you, don’t even know why

Actually my heart knows
The way I look at you shows
You’re perfect in your imperfections
I’m lost in life but in your eyes I find directions

I couldn’t ask for anything better
And I couldn’t possibly express
Wether using a song, text or letter
Will never be enough for my love to confess

Funny how I needed you and didn’t see
You’ve proved me wrong in every way
You’re all I could wish you would be
There isn’t much else I can say

Thank you for being here for me
I’m not easy to deal with, that I see
I promise I’ll try to be the best I can
Loving you to death is the plan

Vidros Embaciados

Estamos sentadas uma ao lado da outra no carro paradas em frente à minha casa sem dizer nada. Eu, à espera que ela destrancasse a porta e ela à espera que eu dissesse alguma coisa. Zanguei-me por algum motivo de que honestamente já nem me lembro e recusava-me a sequer olhar para ela.
Lá fora estava a chover torrencialmente e nós estávamos as duas molhadas por termos saído da porta da festa até ao estacionamento a pé.
“Eu já te pedi desculpas, amor.” Ela disse a olhar me nos olhos e tocar-me a mão. “O que queres que eu faça?”
Eu estava bêbada demais para estar a ter aquela conversa e definitivamente bêbada demais para entrar em casa. Olhei para a cara dela que estava iluminada apenas pela luz do celular que estava no colo a tocar com o nome da melhor amiga a piscar no ecrã. Ela atendeu, disse “Estou com a T.” e desligou. Agora só a luz de um poste a alguns metros e tapado pelos ramos da árvore nos iluminava. Só conseguia ver os contornos daqueles lábios que me enlouquecem, daquela estrutura óssea definida e aqueles ombros largos virados para mim… e naquele momento percebi que ela era irresistível.
“Está bem.” Eu disse, lamentando a minha fraqueza, a baixar as costas do assento dela e sentar-me no seu colo. Ela olhou para mim surpresa nos poucos segundos antes de eu a beijar e afastar o assento para trás.
Senti suas mãos geladas a apertarem meu rabo, subirem para baixo da minha blusa e encostarem na minha pele quente, um arrepio passou por mim.
Tirei sua camisa molhada, atirei no banco de trás e beijei seu pescoço… senti-lhe a soltar um suspiro e afastar-me para tirar a minha blusa. Com ela entre minhas pernas, beijei-a enquanto esfregava-me nela com ajuda de suas mãos que me empurravam de frente para trás.
Mordi o top dela antes de o tirar, prendi suas mãos em cima da sua cabeça e continuei a beijar, lamber, morder e apertar seu pescoço e seios, depois mergulhei de volta na sua boca. Sentei-me, olhei em volta para ver se não vinha ninguém e, como pensei, com aquela chuva e àquela hora a rua estava deserta.
Ela tirou-me o sutiã, com uma mão puxou-me mais para perto e senti sua boca, lábios, língua e dentes em meus seios e com a outra mão ela abria o botão e o zíper das minhas calças. Meteu a mão entre as calças e a minha calcinha e acariciou a minha menina… soltei um suspiro e ela afastou-me para poder olhar nos meus olhos, sorrir, afastar minha calcinha, meter um dedo e ver meus olhos revirarem-se, minha respiração ficar ofegante e minhas costas arquearem-se.
Com um dos braços apoiado nela e outro no tejadilho do carro, mexia-me em sincronia com sua mão e seus dedos que abraçavam minha menina e meu clítoris até eu arranhar sua pele e me vir. Levantei-me, arranquei-lhe os calções, virei-a de costas e dei-lhe uma palmada no rabo antes de ficar de quatro atrás dela. Beijei seu pescoço, ombro e costas enquanto uma mão apertava-a contra mim e outra continuava a dar palmadas. Pus minha perna no meio das suas e encostei para poder ouvir sua respiração acelerar e sua menina humedecer com o contacto.
Desci até seu rabo e mordi uma das nádegas enquanto apertava a outra com as mãos. Ela soltou um suspiro e um grito leve. “Shh, não queres que os guardas nos oiçam, né?” Ela virou-se para mim frustrada e eu passei a mão pela sua menina enquanto beijava o interior de suas coxas e beijar seus lábios. Senti-a a ficar tensa e comecei a lamber à volta de seu clítoris até sentir sua humidade em mim. Meti primeiro minha língua e quando ela soltou um “Shit.” Pus um dedo devagar, senti-a a relaxar depois de alguns segundos e comecei a movimentar o dedo enquanto subia para tapar sua boca e aumentar a velocidade. Ela mordeu-me e veio-se afastando-se de mim.
Deitei-me em cima dela e dei-lhe uma palmada e um beijo. “Pelo menos já não estás zangada.” Disse ela e rimos as duas ali dentro do carro que já estava com o ar extremamente pesado e os vidros embaciados por causa do gelo que estava lá fora e a chama que estava lá dentro.

Ela

​Nunca gostei de palavras, não tenho jeito nenhum para textos, para manter um fio de pensamento por tempo suficiente para que ele se transforme em frases com sentido.
Nunca gostei de usar palavras para expressar o que sinto… na verdade, não gosto de expressar o que sinto em geral. Tenho uma maneira peculiar de esperar até que o que esteja dentro de mim não possa ser mais contido para o libertar, e mesmo nessa altura, não uso palavras.
Porém ela agora está longe, e só palavras a conseguem alcançar… o meu abraço já não a conforta, os meus lábios já não sentem seu sabor e a minha companhia não passa da virtual, partilhada com outras actividades mundanas de ambos nossos lados.
A distância nunca me incomodou como agora e incomoda ainda mais por estar a pôr-me em uma situação em que tenho que usar… palavras. Palavras que nunca vão ser suficientes ou transmitir com exatidão o que transmitiria com um olhar, um toque, um gesto.
Palavras nunca serão suficientes para dizer o quanto sinto sua falta, de todas as coisas que ela acha irritante em si e que me fazem gostar cada vez mais dela.
Palavras nunca serão suficientes para eu a convencer que ela é linda a meus olhos e que eu vou continuar a provar-lhe isso todos dias.
Palavras nunca serão suficientes mas são tudo que eu tenho agora, então, com palavras agora digo, és linda, gosto de ti e tenho saudades.

Vou ter saudades

​Vou ter saudades tuas,
Vou ter saudades de nós duas;
De acordar com a certeza de que te vou ver,
Que nos meus braços te vou ter.

Vou ter saudades de acordar e estares ali,
Ficar a olhar e pensar como és a mais linda que já vi;
Vou ter saudades das horas que passavam a voar,
E de todas vezes que te quis do mundo roubar.

Vou ter saudades de sentir que estou no lugar certo,
Que esse lugar é certo porque te tenho por perto;
Saudades do teu cheiro, tua pele, teu olhar,
Saudades de te abraçar, tocar, beijar.

Vou ter saudades de ti,
Eu sei que quando nos despedimos sorri;
Mas por dentro já sinto um vazio,
E estar longe vai ser um desafio.

Vou ter saudades de nós,
De ter que me esforçar para ouvir tua voz;
Da tua presença perto de mim,
Quem diria que um dia a distância iria doer assim.

Vou amar

Estou aqui para fazer te uma promessa,
Temos todo tempo do mundo, hoje não há pressa;
Vamos falar dessa nossa atracção,
Dessa chama entre nós, essa paixão.

Estou aqui para dizer que vou amar,
Cada parte de teu corpo vou explorar;
Em cada curva viajar,
Cada recta decorar.

Estou aqui para que vejas que sinto o que sentes,
Se negares sei que mentes;
Não temos nada a provar,
Mas sinto que ambos nossos corpos se querem entregar.

Mordidas, beijos e chupões,
Sorrisos, amassos e arranhões;
Podem até não marcar fisicamente,
Mas pertencer-me-às psicologicamente.

Estou aqui para te mostrar o quanto te desejo,
Quero em cada centímetro teu deixar um beijo;
Todas sensações em ti causar,
De todas maneiras te amar.