Primeira vez de muitas

Não tenho roupa. Penso sempre isso antes de vestir-me para algum evento, mas nunca faço nada para mudar, até o evento a seguir. Hoje estou a vestir-me para sairmos juntos. Saímos algumas vezes com os nossos amigos e conversamos sempre ao celular mas hoje é a primeira vez que saímos só nós os dois. Eu não sei ler as entrelinhas e tenho sempre medo de estar a imaginar um clima onde não existe e é assim que acabo sempre na friendzone. Decido usar uns calções, uma blusa e levo um hoodie para se a temperatura mudar. Não quero que pareça que estou a tentar demasiado.
“Olá” dizes a dar-me um abraço enquanto eu abro a porta para entrares, cheiras a tudo que eu tento evitar, poético demais, artístico demais, doce demais, irresistível demais.
“Olá de volta” eu respondo a sorrir e fingir que não estou nervosa. O que costumo fazer com as mãos?
“Gosto da tua casa, é organizada” passas por mim e ficas parado no corredor “ao contrário de ti” dizes a última parte a olhar-me nos olhos e se eu fosse um desenho animado ficaria rosa.
“Não és a pessoa certa para falar de organização” rio-me a andar para a sala “queres beber alguma coisa?” eu pergunto a rezar que digas sim porque quem precisa de beber um pouco para relaxar sou eu.
“Bebo o que beberes” dizes a desligar a música na televisão “por que é que estás tão nervosa? Sou eu.”
“Não sei, é uma situação estranha” eu sorrio antes de dar um shot de tequila e servir outro para ti. Eu sei porque estou assim, tenho um crush por ti desde sempre; mas quem te vai dizer isso? Eu não.
“Estranha porquê?” dás o shot a olhar-me nos olhos.
“És um dos poucos amigos com quem nunca fiquei sozinha então” interrompo para dar outro shot, mais cheio e servir outro para ti. Consigo sentir teus olhos fixos em mim mesmo que eu não esteja a olhar de volta.
“Então somos amigos?” outro shot ainda a olhares-me nos olhos. Tenho quase certeza que consegues ler meu pensamento.
“Ouch! Não somos?” digo a rir-me.
Dás a volta a mesa que está entre nós e ficas a alguns centímetros de mim. Serves outro shot e entregas-me.
“Tens que beber a olhar para a outra pessoa nos olhos senão dá azar” dizes depois de eu dar o shot.
“Isso é quando estamos a brindar” rio-me, sirvo o teu e entrego-te.
“Também serve” sorris antes de dar o shot.
“Estavas a dizer que não somos amigos” eu disse a sentir as minhas bochechas ficarem rosadas do álcool.
“Sim” pousas o copo e aproximas-te mais “porque eu não quero comer minhas amigas”.
Por mais segundos do que eu quero admitir, fico calada. Em nenhuma das situações que imaginei neste momento tu disseste isso. Eu vejo que notas a surpresa em minha cara e gostas, noto no teu sorriso e olhar. Eu sorrio de volta e seguro na tua mão.
“Lembrei-me que não te mostrei a casa” eu disse antes de guiar-te pelo corredor até ao meu quarto. Na porta olho para trás e vejo a tua cara de surpresa e sorrio.
Guio-te até a cama, sentas-te e eu sento em teu colo. Passo a mão pela tua cara, até teu pescoço e seguro nele enquanto encosto meus lábios levemente nos teus. Sinto tuas mãos a apertarem-me o rabo e encostarem-me mais a ti enquanto eu aprofundo o beijo. O teu sabor é exactamente o que eu imaginei, mais a tequila. Sinto-te endurecer mesmo com tuas calças e meus calções entre nós, não fazes ideia do quão estou a humedecer.
Tiras-me a blusa e o sutiã e eu tiro a tua t-shirt e ajoelho-me a tua frente enquanto ajudo-te a tirar as calças. Quando tiras os boxers eu olho para cima e olho para ti enquanto abro a boca e lambo teu pau da ponta até a base. Tu sorris e me olhas de volta até eu metê-lo na boca e tu revirares os olhos enquanto sinto-o a tocar na minha garganta. Volto a lamber com movimentos circulares antes de engolir teu pau outra vez e a movimentar as minhas mãos com a minha boca.
“Estou a vir-me” dizes a segurar-me pelo cabelo com força “onde queres?”
“Onde quiseres” eu digo a piscar o olho antes de voltar a chupar teu pau e sentir-te a vir na minha boca.
“Shit” dizes enquanto carregas-me e atiras-me para a cama e arrancas meus calções.
Deitas-te em cima de mim, beijas minha boca e cada centímetro de nossos corpos está a tocar-se, como se não existisse nenhuma parte de nós que não pertencesse a este momento. Agora, eu sou totalmente tua e tu totalmente meu.
Esfregas-te em mim com força enquanto agarro teu pescoço e sinto tua língua visitar minha boca. Deixas de beijar-me a boca e beijas minha testa, minha bochecha, meu pescoço, meu peito, agarrar meus seios e lambes a volta de meus mamilos.
Eu já estou molhada e aperto minhas pernas para que encostes teu pau em mim e sintas o quanto te quero, agora, inteiro, em mim. Apertas meu pescoço e dizes no meu ouvido “calma, eu esperei muito tempo por isto e quero saborear cada segundo, cada centímetro teu”. Beijas-me a testa e continuas a descer até minha barriga, meu umbigo, lambes o interior das minhas coxas e beijas em cima da minha menina.
Tenho de controlar-me para não agarrar a tua cabeça e encostar na minha menina porque os segundos que senti tua respiração quente nela quase me enlouqueceram. Começas por beijar delicadamente, lamber à volta e depois penetras-me com a tua língua. Agora não resisto, agarro a tua cabeça e venho me em tua cara.
Viras-me e eu fico de quadro enquanto esfregas teu pau na entrada da minha menina. Entrego-te um preservativo da minha mesa de cabeceira e depois de o pores sinto-te a entrar em mim devagar. Estás apertado mas estou tão molhada que teu pau parece ter sido desenhado perfeitamente para a minha menina. Movimentamo-nos juntos e eu me venho outra vez.
Faço com que te deites e sento em cima de ti, adorando ver teus olhos revirar quando meto teu pau em mim. Agarras o meu rabo com força e ajudas com o sobe e desce, quando vejo que estás quase a vir te eu paro de me mexer e me sento de costas. Inclino-me para a frente e sento com força para teres uma vista maravilhosa enquanto te vens.

“Eu devia te ter vindo visitar mais cedo” dizes comigo deitada em teu peito.

Erramos De Novo

Podia contar com os dedos de uma mão quantas vezes me senti como me sinto agora. Estás à minha frente e quase consigo ver a atracção no espaço entre nós. Meus pensamentos se embrulham em meu cérebro e eu falo sem parar porque o silêncio só mostra o que estou a tentar não ver.

“O que é que estás a fazer aqui?” eu pergunto quando abro a porta da minha casa.

“Vim ver-te, não posso?” estás a sorrir, sabes exactamente o efeito que tens em mim “podemos conversar?”

“Sobre o quê?” eu pergunto mas sei exactamente sobre quê queres falar “podemos falar ao celular.”

Aproximas-te de mim e eu congelo, não consigo te olhar nos olhos, sempre os conseguiste ler. Dou um passo atrás mas seguras meu braço. Cometo o erro de olhar para cima e a tua cara está a centímetros da minha. A tua mão deixa meu braço, segura minha cintura e puxa-me mais para perto de ti. Tua outra mão segura minha cara e aproximas-te devagar.

“O que estás a fazer?” eu digo a encostar a minha mão no teu peito para te parar.

“Nada” dizes a sorrir e a continuar a aproximar-te. Odeio-te. “Posso?” perguntas e eu aceno.

Teus lábios tocam nos meus suavemente e uma chama acende em mim. Agarro-te pela camisa e puxo-te para dentro da minha casa. Encostas-me à parede e enquanto aprofundamos o beijo carregas-me e eu enrolo as pernas na tua cintura. Nossa respiração fica mais pesada e consigo sentir o quanto me queres porque teu pau está duro embaixo das tuas calças.

Pousas-me e eu tiro tuas calças enquanto ajoelho-me à tua frente. Sorrio porque teu pau já está em pé e quando seguro nele sinto-o a latejar. Beijo-o inteiro primeiro, lambo a ponta e depois meto até onde consigo. Sinto-o a tocar na minha garganta e tu agarras-me a cabeça para me manter ali, até quando conseguir. Tinha me esquecido do teu tamanho. Começo a chupá-lo ritmicamente e quando olho para cima enquanto o lambo inteiro vejo que estás de olhos fechados e a morder o lábio.

Puxas minha cara para perto da tua pelo meu cabelo e beijas meus lábios profundamente. Empurras-me para trás, carregas-me para a mesa e tiras meus calções.

“Ainda bem que me convidaste para comer esta refeição, é a minha favorita” dizes antes de abrires minhas pernas e ajoelhares-te à minha frente.

Dás beijos no interior das minhas coxas e depois um beijo de leve na minha menina, e depois outro, e outro, até que sinto tua língua separar os lábios e visitar meu interior devagar. Aplicas mais pressão com a língua à toda volta e eu agarro a tua cabeça para meteres tua língua mais fundo. Metes um dedo e ele sai molhado de mim, metes dois e enquanto me penetras com eles, chupas meu clitoris e eu me venho na tua cara.

Beijas-me o interior das pernas de novo e levantas-te. Encostas teu pau na entrada da minha menina e olhas-me nos olhos enquanto ele entra e encaixa perfeitamente em mim. Tu sabes que eu sei que sabes o quão perfeito é para mim teu pau. Sorris e beijas-me a boca enquanto apressas o movimento, eu prendo minhas pernas à volta da tua cintura, não quero que esta sensação páre.

Pões-me de barriga na mesa e ficas a roçar teu pau na entrada da minha menina. Nunca o quis dentro como agora, toda molhada à espera.

“E querias mandar-me embora, agora tens que pedir desculpas por teres sido tão rude” dizes e eu viro a cara para ver se estás a falar a sério. Estás.

“Peço desculpas” eu não consigo pensar, nem me importa o quão meu orgulho ficou ferido.

“Pede que eu te foda, então” eu não estou a olhar para ti mas sei que disseste isso a sorrir.

“A sério?” eu estou pronta para virar-me e vestir-me quando sinto teu pau a entrar em mim e tua mão puxar-me o cabelo.

Dás me uma palmada na bunda com a outra mão e aumentas a velocidade até eu me vir e tu te vires depois. Alguns segundos depois levanta-mo-nos e vestimos. Isto foi um erro e os dois sabemos. Sabemos também que provavelmente se vai repetir.

“És uma óptima anfitriã e adorei o jantar” dizes depois de me dares um beijo na testa.

Fecha os Olhos

“Z?” Perguntou Leo a entrar na casa silenciosa “trouxe uma coisa para ti, espero que não te importes.”
“Estou no quarto, podes entrar” respondeu Zuri.
Leo abriu a porta do quarto e viu Zuri sentada na cama só com uma lingerie preta, batom vermelho e uma coleira a olhar para ele.
“Olá” disse Zuri a sorrir ligeiramente.
Leo mordeu o lábio, deitou o buquê de rosas que estava na mão dele e começou a aproximar-se da cama devagar sem parar de olhar nos olhos dela.
“Tiveste saudades?” Perguntou Zuri a ficar de joelhos e estender a fita ligada a coleira na direcção de Leo.
“Já vais ver o quanto” disse Leo a puxar a coleira e fazer com que a cara de Zuri estivesse a centímetros da sua. Os dois sorriram e beijaram-se profundamente até Leo afastá-la e pô-la de quarto na cama enquanto dava palmadas na sua bunda.
Puxou a coleira para si para Zuri virar-se para ele, pôs dois dedos na boca dela e baixou a calcinha.
“Não precisas” Zuri disse “já estou molhada.”
Leo sorriu e deu beijos na menina de Zuri, inclinou as costas dela para poder chupar ela inteira e quando Zuri suspirou ele meteu seus dedos. Zuri começou a abanar para movimentar seus dedos para dentro e para fora.
“Shhh… pára” disse Leo a tirar seus dedos dela “quando eu disser que te podes mexer tu mexes-te, ok?”
Zuri acenou. Leo deu-lhe uma palmada na bunda.
“Usa as tuas palavras.”
“Sim, percebi.”
Leo voltou a pôr seus dedos e conseguia ver as pernas de Zuri a tremer, e quando ela não se aguentava mais ele aumentou a velocidade e ela soltou um gemido com seu nome.
“Quero-te dentro de mim” disse Zuri a olhar para Leo.
Leo baixou as calças, sentou-se na cama e Zuri sentou-se no colo dele. Ela meteu seu pau duro na sua menina que já estava quente e molhada e começou a cavalgar enquanto Leo a segurava pela bunda.
Leo segurou o pescoço dela com uma das mãos e virou a cara dela para si. Vieram-se os dois assim. Juntos. A olharem-se nos olhos.
“Então?” perguntou Zuri a sorrir “as flores são para mim?”
“Acho que os dois tínhamos planos diferentes do que combinamos” disse Leo a beijar Zuri.

Só Mais Uma Vez – Parte 2

Afastas-me em direcção à porta da minha casa e fechas ela quando estamos os dois lá dentro. Claramente não nos vamos controlar.
Tiras tua camisa e vens ao meu encontro enquanto eu atiro o meu vestido para o chão e fico de joelhos à tua frente. Puxas os teus calções para baixo e de dentro deles sai o teu pau que tinha tantas saudades minhas como eu dele. Duro.
Ponho ele todo na minha boca e oiço te suspirar quando ele toca encosta na minha garganta. Grande.
Estou a salivar porque quero devorar esse pau todo e consigo sentir ele a crescer e o teu batimento cardíaco nele. Coração.
No meu vai e vem agarras a minha cabeça e com as mãos e a boca faço com que gemas meu nome. Não te esqueças dele.
Levantas-me do chão e carregas-me ao colo até ao sofá onde me pões de quatro e engoles a minha menina que já pinga de vontade de te ter lá dentro. É doce?
Sinto a meteres um dedo e esfrego me nele e na tua cara até me vir e molhar teu rosto com minha essência. Quero te agora.
Puxo-te para minha cara para beijar os restos de mim que estão em ti e sinto teu pau a esfregar-se contra a entrada da minha menina. Queres que eu te peça.
Abano minha bunda e encosto-a mais perto de ti enquanto me inclino para baixo a olhar-te nos olhos. Hoje pedes tu.
Metes teu pau de uma vez e enches as paredes de minha menina que lateja com aquela sensação familiar de que tinha saudades. É maravilhoso.
Com uma mão puxas meu cabelo e com outra agarras minha cintura para se movimentar contigo. Sincronizados.
Metes com mais força e mais fundo e minhas pernas tremem quando me venho de novo, conheces todos meus pontos. Êxtase.
Sentas te no sofá e eu sento no teu colo virada para ti e beijo teus lábios enquanto cavalgo no teu pau e apertas minha bunda com essas mãos gigantes.
“Estou a vir me” dizes enquanto me apertas contra ti, carregas-me e pões me deitada no sofá e deitas-te em cima de mim. Sinto-te inteiro.
Metes fundo devagar enquanto minhas pernas estão cruzadas em tuas costas, mordes meu pescoço enquanto gemes e essas sensações todas fazem com que eu me venha contigo. Juntos.
Sinto teu corpo tremer em cima do meu e depois a relaxares. Olhas para meus olhos e sorris. “Até a próxima última vez.”

Só Mais Uma Vez – Parte 1

Estás na porta da minha casa a pedir “só mais uma vez” e eu sei que não é verdade porque na última prometemos que seria a última de verdade. Mentimos.
Estás a minha frente e não consigo pensar em nenhum motivo para não deixar isto acontecer, aliás, consigo… talvez só não queira.
Pensei que já não gostasse, pensei que esse teu cheiro já não me hipnotizasse e tua voz já não me conquistasse mas aqui estamos. Pensei errado.
Estou a manter a distância porque sei que se me tocares acabou, perdi, sou tua de novo, vais sugar me para a tua essência que é meu calcanhar de Aquiles. É errado.
Agarras na minha mão, puxas me para perto de ti e consigo sentir-te nesse “só abraço” que me dizes dar, esse abraço que me lembra de tudo de que tenho saudades incluindo teu pau que consigo sentir a endurecer encostado contra mim. Somos um erro.
Eu odeio como sabes que eu não te resisto, o sorriso de lado que dás quando levantas meu rosto para olhar para o teu e aproximas-te para me beijar. Os teus lábios.
Quero-te tanto comigo, em mim, por um segundo, para sempre. És um vício.
Perco-me dentro do teu beijo que tem sabor a nostalgia e desejo, tuas mãos a explorar minhas curvas que já conhecem tão bem. Nós não devíamos.
Talvez só um pouco não faça mal, afinal eu mereço um pouco de prazer, quero te ter e só de pensar já estou excitada. “Já estás molhada.”
O som da tua voz acorda-me deste transe, tua mão já está na minha calcinha e minha mão nas tuas costas, nossas respirações ofegantes. Afinal não nos íamos controlar?

Bom Dia

Zuri estava meia adormecida quando sentiu uma mão a passar das suas costas para o meio de suas pernas, a princípio pensou que fosse só para aproximá-la mais, mas logo que Leo a encostou ela sentiu a real intenção.
Leo beijou-a no pescoço, foi descendo pelo ombro e voltou pelas costas enquanto cobria a menina de Zuri com a mão e a apertava contra si. Aquilo mandava ondas de aquecimento por todo corpo de Zuri, ondas tão fortes que ela se arrepiou e arqueou as costas. Naquele momento conseguia sentir o pau de Leo a pulsar, endurecendo cada vez mais enquanto sua menina ficava cada vez mais húmida.
Leo pôs Zuri deitada de costas na cama e começou a beijar seu pescoço, com as mãos apertava seus seios e depois baixou os beijos lentamente até eles. Começou por beijá-los levemente, lambê-los e passou a meter o mamilo na sua boca e chupá-lo enquanto Zuri prendia os dedos no seu cabelo e contorcia-se.
Zuri apertou as pernas nas costas de Leo e juntou-o a ela para que ele sentisse o quanto ela o queria dentro dela naquele momento, como se o estivesse a morrer de sede porque tinha água na boca mas não a podia beber. Leo pôs as pernas de Zuri nos seus ombros e passou seu pau pela entrada de sua menina e saiu molhado, ele deu um suspiro de satisfação e encostou-o à entrada. Segurou Zuri pelo pescoço e olhou-a nos olhos enquanto metia seu pau dentro da sua menina quente, molhada e apertada. Sorriu de lado quando viu seus olhos a revirarem e um suspiro a sair de si seguido de um insulto inaudível.
Zuri sentiu aquele pau a encostar em todos os lugares certos e suspirou alto, Leo virou-a de costas, empinou sua bunda e meteu na sua menina enquanto deitava-se em cima dela e beijava seu pescoço. Leo puxou o cabelo de Zuri até que conseguisse ver sua boca e começou a meter com cada vez mais força e velocidade.
“Quero ouvir-te a gritar o meu nome quando te vieres, ok?” Leo disse no seu ouvido, quando Zuri não respondeu ele parou de meter “estou a falar contigo, amor, responde-me.”
Zuri acenou e disse que sim a tentar segurar-se para não o insultar, sabia que seria pior.
Leo acelerou e ia mais fundo, rápido e forte até que Zuri gritou e ele pôs-lhe de lado e continuou a meter até que ela gritasse de novo, desta vez não foi o nome dele, foi só um “fuck” seguido de movimentos involuntários. Zuri então sentou-se nele e cavalgou até que um gemido rouco saísse da boca de Leo e ele a apertasse mais contra ele, derretendo no seu interior.
Zuri deitou-se no peito de Leo e suspirou. Leo beijou sua testa e abraçou-a.
“Bom dia” disse Zuri.

Frio – O Início

O ar está pesado e a minha respiração lança uma fumaça para fora de meus lábios cada vez que me tento aquecer a respirar fundo. Olho em volta e a rua pouco iluminada está vazia, é aquela hora da noite em que parece que o sol nunca mais vai nascer de tão escura. No céu um monte de nuvens esconde as estrelas e a lua, prometendo uma chuva forte mais tarde, a leve brisa que passa confirma a promessa e faz com que eu me enrole mais no meu casaco preto pesado. Quem diria que eu estaria nesta situação, num cenário digno de um filme de terror em que eu sou a primeira vítima de quem ninguém se lembra. Zuri, Zuri, o que é que estás a fazer?
Um carro com os vidros fumados para a minha frente e eu tento ver quem está lá dentro, a janela baixa e eu sorrio. Ando na direcção do carro, abro a porta e sento-me do lado do passageiro.
“Olá” digo ainda a sorrir.
Ele acena e sorri ligeiramente de volta, liga o carro e começamos a ir em direcção do que assumo ser o bar que combinamos ir. Está silêncio, das poucas vezes que olho para ele, ele está a olhar para a frente com um ar sério. Claramente que aquilo das dating apps não é para mim, o primeiro encontro a que vou é um desastre até agora. Tento acalmar-me a dizer a mim mesma que ele pode estar nervoso, pode ser a sua primeira vez também. Ele mexeu-se no assento e eu noto que ele não usa cinto de segurança, e no seu cinto das calças tem alguma coisa escondida pelo casaco. Respiro fundo e digo a mim mesma que é a paranoia que está a mim a falar. Por sei lá que motivo olho para o espelho do meu lado e vejo alguém sentado no banco de trás, está escuro mas por vezes passamos por postes de energia e vejo alguns detalhes. É um homem. Respiro fundo de novo e tento pensar. Se eu abrir o cinto e sair a correr eles conseguem apanhar-me, é tarde e esta zona é mal frequentada.
“Desculpa, fiquei algum tempo a tua espera e agora tenho que ir a casa de banho” digo a olhar para ele e morder o lábio “podemos parar em alguma bomba de gasolina para eu usar?”
Ele olha para mim aparentemente irritado mas disfarça rapidamente, e paramos em frente a uma loja de conveniência em umas bombas. Tiro o cinto de segurança e quando quero levar a carteira para sair ele diz que não vou precisar dela então a deixo ali.
Só tem um outro carro estacionado na loja de conveniência, provavelmente do trabalhador que lá estava. Abro a porta, olho em volta e só tem mais uma pessoa lá dentro.
“Boa noite” digo a olhar para o adolescente que estava a assistir qualquer coisa no celular com auriculares.
Ele levanta o olhar por meio segundo.
“Só pode usar a casa de banho se comprar alguma coisa.”
“Não, eu preciso de ajuda, preciso que chame a polícia, eu acho que estou em perigo” digo rapidamente e tão rapidamente como comecei noto que ele não me está a ouvir por causa dos fones que tinha nos ouvidos. Quero repetir mas oiço a campainha a sinalizar que alguém entrou na loja.
“O que é que se passa? Por que é que estás a demorar tanto?” ele diz, só agora eu noto o seu tamanho, a altura que anteriormente me atraiu agora é intimidante, a barba dá lhe um aspecto de homem das cavernas.
“Ele disse que não podia usar a casa de banho sem comprar alguma coisa” eu digo a apontar para o adolescente no balcão que agora presta atenção ao que dizemos, obviamente assustado com o meu date.
“E não compras porquê?” pergunta ele.
“Porque disseste para eu deixar a carteira no carro.”
Ele olha em volta e suspira, dá um passo em frente e segura no meu braço.
“Vais a casa de banho no bar, estamos quase a chegar.”
Eu digo um “está bem” inaudível até para mim e aceito ser arrastada até a porta. Antes que ele possa pôr a mão na maçaneta para a abrir ouvimos um estalar atrás de nós.
“Deixa-a ir.”
Sinto a sua mão a abrir-se e afasto-me imediatamente. Viro-me e vou em direcção ao homem que apontava uma arma para o meu date que também se vira devagar com as mãos na cabeça. O homem vai na sua direcção e tira a arma presa em seu cinto. Nesse momento, ouvimos o carro em que viemos a ir-se embora da bomba.
“Azar, o teu colega abandonou-te” disse o homem a virá-lo e algemá-lo “não vais ter companhia na parte de trás do carro da polícia.
Começamos a ouvir sirenes ao fundo, a aproximarem-se cada vez mais até que os carros da polícia chegassem ao estacionamento em alguns minutos. Metem-no na parte de trás de um carro e tiram o meu depoimento, fico aliviada quando dizem que não preciso de ir à esquadra, não quero nem mais um segundo perto daquele homem.
“Queres que ligue para alguém para que te venha buscar?” pergunta-me o homem que prendeu o meu date.
“Não é preciso, pode dar-me boleia para casa?”
“Podes tratar-me por tu” ele sorri e noto o quão atraente é “como te chamas?”
“Sou a Zuri” digo a sorrir “obrigada pelo que fez, fizeste.”
“É o meu trabalho, apesar de tecnicamente estar fora de serviço.”
“Pelo menos não estavas em um encontro e quase foste assassinado” rio-me e nossos olhos cruzam-se, era estranhamente confortante.
“E adoraria ouvir sobre essa história um dia desses” ele diz “vamos?”
“Espera, ainda não perguntei o teu nome” rio-me a ir atrás dele a caminho do seu carro.
“É Leo” ele diz antes de abrir as portas.

Querido diário

Hoje foi mau, muito mau. Descobri que o que eu pensava ser o fundo do poço era somente o telhado de um andar mais baixo que visitei hoje.
Não sei qual foi o trigger, tantas coisas acontecem ultimamente. Mesmo que não aconteçam, a minha mente inventa e alimenta as minhas paranóias.
A minha ansiedade e depressão fazem uma festa para a qual eu nunca sou convidada, como se estivessem a preparar o meu funeral bem à minha frente.
Honestamente não sei como estou viva, o papel em que escrevo está molhado com gotas de sangue e perdi a conta de vezes que fui ficar parada à borda da varanda, procurando motivos para não saltar e não os encontrei.
Penso que tudo que queria era que alguém me lembrasse da minha importância, relevância, porque não me consigo pensar em nenhuma. Porém as pessoas têm as suas próprias vidas, as suas próprias feridas para cuidar. Não as culpo por não notar que atrás do meu sorriso esvaio-me em sangue, somente eu tenho a obrigação de cuidar de mim.
Querido diário, ainda está mau. És o único que sabe o quão mau. Um dia desses toda gente saberá, e tu não, porque não estarei aqui para te dizer.

Bloqueio Criativo

“Escreve então” penso para mim mesma enquanto a assustadora folha em branco do Word ilumina a minha cara. Já mudei de tipo de letra, tamanho e até brinquei com word art mas nenhuma palavra foi criada pelo meu cérebro tampouco transferida para o teclado e consequentemente para o ecrã.
“O mais difícil é sempre começar” penso enquanto respiro fundo e procuro dentro de mim um resto de inspiração que pudesse ter sobrado de meus antigos textos e das histórias que pessoas me contam. Nada. Um silêncio absoluto recebo como resposta e não sei como reagir a isso. Como se reage a nada? À ausência de qualquer coisa que desperte reacção?
Sei que a escrita é como um músculo que temos que exercitar com frequência senão desfalece e eventualmente perde forças, por isso estou aqui neste precipício a forçar-me a saltar enquanto vejo o chão debaixo de mim a aproximar-se e os meus para-quedas nem perto de abrir.
Se calhar acabou, tinha uma quantidade limitada de talento e gastei-a toda a escrever sobre futilidades e nunca cheguei a aproveitar realmente o dom de transmitir pensamentos e sentimentos.
Bloqueio criativo, bloqueio de escritor, o que quer que eu o queira chamar está a destruir-me, ou pelo menos a ideia que criei que sou uma escritora. Ainda serei eu se não tiver nada para escrever? Se da minha própria mente não conseguir fugir?
Será que sou escritora por ser eu ou sou eu por ser escritora?
De uma ex-escritora,

Traíste-nos

Disseste que eu podia confiar em ti, afinal estávamos a namorar a meses e nunca tinhas dado motivos para que eu desconfiasse. Por eu ser virgem queria esperar mais tempo até que eu estivesse mais preparada para que pudéssemos nos envolver fisicamente, não gostaste, mas parecias ter entendido. Então, por querer ser uma boa namorada, por querer te fazer feliz, por querer divertir-me, tirei uma foto do meu corpo sem roupa e mandei-te. Ficaste tão feliz, elogiaste-me e pediste mais, senti-me na obrigação de mandar porque afinal não te dava sexo como as outras miúdas da minha idade e tuas outras namoradas, aquilo era o mais próximo que sentia que podia.

Estávamos felizes, ou pelo menos pensei que sim. Um dia encontrei mensagens de uma mulher no teu celular e entre as mensagens fotos como as que eu te mandava. Juraste que o teu amigo tinha usado o teu celular para falar com ela antes e as conversas ficaram gravadas, não sei se tu és muito bom mentiroso ou o meu amor me cegou, mas acreditei. Passaste a ter mais cuidado com onde deixavas o celular e ele nunca mais tocou quando estávamos juntos, eu não achei isso estranho, mas devia.

Um dia estávamos em minha casa sozinhos e enquanto nos beijávamos punhas a tua mão dentro das minhas calças e quando senti-te a tentar meter os teus dedos em mim afastei-te. Nunca te tinha visto tão zangado, gritaste comigo, chamaste-me nomes, disseste que eu não te amava de verdade e que se amasse confiaria o suficiente para deixar aquilo acontecer… então eu deixei. Deixei por medo que terminásses comigo e eu ficasse sozinha e não conseguisse encontrar mais ninguém que me ature como tu aturas, ninguém que se encaixe como tu te encaixas. Foi desconfortável, no início foi extremamente doloroso e depois passou para um desconforto esquisito, como se aquilo não estivesse a acontecer como era suposto.

Alguns dias depois discutimos, encontrei uma calcinha em teu quarto que não era minha e recusei-me a acreditar em qualquer uma de tuas desculpas esfarrapadas, terminei contigo mas quando tentei ir me embora violaste-me. Quando contei às minhas amigas elas perguntaram o que eu esperava para além de sexo no teu quarto e que não era violação porque eras meu namorado. Não sabia que existiam regras a serem seguidas antes de decidires que foi forçado e realmente uma violação.

Não atendi mais as tuas chamadas nem respondi a tuas mensagens, bloqueei te em todas redes sociais até que alguém mandou me um screenshot de um post teu. Eram as minhas fotos. As que juraste nunca mostrar, as que juraste ter apagado, as que juraste serem só tuas. Escreveste uma legenda insultuosa, a chamar-me vadia, vaca, puta e todos os outros nomes que homens se sentem no direito de chamar a uma mulher que não faz o que eles querem. Senti-me traída. Para além de traíres a minha confiança traíste quem nós éramos, traíste a nossa relação, traíste a pouca consideração que eu pensei que tivesses por mim.

Quero a minha inocência de volta, quero tudo que eu era antes de ti, quero a mim mesma, quero a versão de mim que não está traumatizada, malvista e magoada. Quero quem tu mataste e enterraste fundo no teu orgulho. Vou tê la de volta, nem que para isso tenha que desfazer te para me reconstruir.