Não tenho roupa. Penso sempre isso antes de vestir-me para algum evento, mas nunca faço nada para mudar, até o evento a seguir. Hoje estou a vestir-me para sairmos juntos. Saímos algumas vezes com os nossos amigos e conversamos sempre ao celular mas hoje é a primeira vez que saímos só nós os dois. Eu não sei ler as entrelinhas e tenho sempre medo de estar a imaginar um clima onde não existe e é assim que acabo sempre na friendzone. Decido usar uns calções, uma blusa e levo um hoodie para se a temperatura mudar. Não quero que pareça que estou a tentar demasiado.
“Olá” dizes a dar-me um abraço enquanto eu abro a porta para entrares, cheiras a tudo que eu tento evitar, poético demais, artístico demais, doce demais, irresistível demais.
“Olá de volta” eu respondo a sorrir e fingir que não estou nervosa. O que costumo fazer com as mãos?
“Gosto da tua casa, é organizada” passas por mim e ficas parado no corredor “ao contrário de ti” dizes a última parte a olhar-me nos olhos e se eu fosse um desenho animado ficaria rosa.
“Não és a pessoa certa para falar de organização” rio-me a andar para a sala “queres beber alguma coisa?” eu pergunto a rezar que digas sim porque quem precisa de beber um pouco para relaxar sou eu.
“Bebo o que beberes” dizes a desligar a música na televisão “por que é que estás tão nervosa? Sou eu.”
“Não sei, é uma situação estranha” eu sorrio antes de dar um shot de tequila e servir outro para ti. Eu sei porque estou assim, tenho um crush por ti desde sempre; mas quem te vai dizer isso? Eu não.
“Estranha porquê?” dás o shot a olhar-me nos olhos.
“És um dos poucos amigos com quem nunca fiquei sozinha então” interrompo para dar outro shot, mais cheio e servir outro para ti. Consigo sentir teus olhos fixos em mim mesmo que eu não esteja a olhar de volta.
“Então somos amigos?” outro shot ainda a olhares-me nos olhos. Tenho quase certeza que consegues ler meu pensamento.
“Ouch! Não somos?” digo a rir-me.
Dás a volta a mesa que está entre nós e ficas a alguns centímetros de mim. Serves outro shot e entregas-me.
“Tens que beber a olhar para a outra pessoa nos olhos senão dá azar” dizes depois de eu dar o shot.
“Isso é quando estamos a brindar” rio-me, sirvo o teu e entrego-te.
“Também serve” sorris antes de dar o shot.
“Estavas a dizer que não somos amigos” eu disse a sentir as minhas bochechas ficarem rosadas do álcool.
“Sim” pousas o copo e aproximas-te mais “porque eu não quero comer minhas amigas”.
Por mais segundos do que eu quero admitir, fico calada. Em nenhuma das situações que imaginei neste momento tu disseste isso. Eu vejo que notas a surpresa em minha cara e gostas, noto no teu sorriso e olhar. Eu sorrio de volta e seguro na tua mão.
“Lembrei-me que não te mostrei a casa” eu disse antes de guiar-te pelo corredor até ao meu quarto. Na porta olho para trás e vejo a tua cara de surpresa e sorrio.
Guio-te até a cama, sentas-te e eu sento em teu colo. Passo a mão pela tua cara, até teu pescoço e seguro nele enquanto encosto meus lábios levemente nos teus. Sinto tuas mãos a apertarem-me o rabo e encostarem-me mais a ti enquanto eu aprofundo o beijo. O teu sabor é exactamente o que eu imaginei, mais a tequila. Sinto-te endurecer mesmo com tuas calças e meus calções entre nós, não fazes ideia do quão estou a humedecer.
Tiras-me a blusa e o sutiã e eu tiro a tua t-shirt e ajoelho-me a tua frente enquanto ajudo-te a tirar as calças. Quando tiras os boxers eu olho para cima e olho para ti enquanto abro a boca e lambo teu pau da ponta até a base. Tu sorris e me olhas de volta até eu metê-lo na boca e tu revirares os olhos enquanto sinto-o a tocar na minha garganta. Volto a lamber com movimentos circulares antes de engolir teu pau outra vez e a movimentar as minhas mãos com a minha boca.
“Estou a vir-me” dizes a segurar-me pelo cabelo com força “onde queres?”
“Onde quiseres” eu digo a piscar o olho antes de voltar a chupar teu pau e sentir-te a vir na minha boca.
“Shit” dizes enquanto carregas-me e atiras-me para a cama e arrancas meus calções.
Deitas-te em cima de mim, beijas minha boca e cada centímetro de nossos corpos está a tocar-se, como se não existisse nenhuma parte de nós que não pertencesse a este momento. Agora, eu sou totalmente tua e tu totalmente meu.
Esfregas-te em mim com força enquanto agarro teu pescoço e sinto tua língua visitar minha boca. Deixas de beijar-me a boca e beijas minha testa, minha bochecha, meu pescoço, meu peito, agarrar meus seios e lambes a volta de meus mamilos.
Eu já estou molhada e aperto minhas pernas para que encostes teu pau em mim e sintas o quanto te quero, agora, inteiro, em mim. Apertas meu pescoço e dizes no meu ouvido “calma, eu esperei muito tempo por isto e quero saborear cada segundo, cada centímetro teu”. Beijas-me a testa e continuas a descer até minha barriga, meu umbigo, lambes o interior das minhas coxas e beijas em cima da minha menina.
Tenho de controlar-me para não agarrar a tua cabeça e encostar na minha menina porque os segundos que senti tua respiração quente nela quase me enlouqueceram. Começas por beijar delicadamente, lamber à volta e depois penetras-me com a tua língua. Agora não resisto, agarro a tua cabeça e venho me em tua cara.
Viras-me e eu fico de quadro enquanto esfregas teu pau na entrada da minha menina. Entrego-te um preservativo da minha mesa de cabeceira e depois de o pores sinto-te a entrar em mim devagar. Estás apertado mas estou tão molhada que teu pau parece ter sido desenhado perfeitamente para a minha menina. Movimentamo-nos juntos e eu me venho outra vez.
Faço com que te deites e sento em cima de ti, adorando ver teus olhos revirar quando meto teu pau em mim. Agarras o meu rabo com força e ajudas com o sobe e desce, quando vejo que estás quase a vir te eu paro de me mexer e me sento de costas. Inclino-me para a frente e sento com força para teres uma vista maravilhosa enquanto te vens.
“Eu devia te ter vindo visitar mais cedo” dizes comigo deitada em teu peito.